quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Médico desenterra irmão para provar que 'fórmula secreta' para mortos tem efeito


Médico começa a desenterrar seu irmão (Reprodução/Facebook) 
 Médico começa a desenterrar seu irmão
 (Reprodução/Facebook)

A ânsia para driblar o destino inevitável é algo que move muitos cientistas e especialistas em todo o mundo. Querer, a todo custo, evitar a certeza da morte, é algo que pode fazer alguém ir até o extremo. Como neste caso no Peru.

O médico Edgar Aranda apareceu na mídia local no começo de outubro alegando ter a técnica perfeita para conservação de corpos. Para provar seu ponto, porém, fez algo bizarro: conservou o corpo do irmão morto por mais de um ano. As informações são do Daily Mail.

Os momentos em que Aranda anuncia a sua descoberta, porém, em nada lembram um experimento científico. Pelo contrário, ele tenta provar seu ponto de vista assustando familiares ao, do nada, desenterrar o corpo de seu irmão.

Detalhes mostram a mão do morto bastante conservada (Reprodução/Facebook) 
 Detalhes mostram a mão do morto
bastante conservada (Reprodução/Facebook)

Sem maiores explicações, ele vai ao local onde seu irmão Ramon está enterrado e começa a simplesmente tentar tirá-lo do caixão. Testemunhas afirmam que a família do médico, em determinado momento, tentou impedí-lo de realizar o ato.

Em imagens divulgadas pelo próprio médico Edgar, é possível ver que a pele do cadáver está extremamente conservada após mais de um ano da morte. É possível notar que não houve também alterações morfológicas nas unhas, cabelos e pele de Ramon.

“É como se meu irmão nunca tivesse morrido, ele está apenas dormindo. Com a fórmula que tenho, possibilito que os mortos continuem com suas aparências de vivos e isso pode ser muito interessante”, afirma Edgar em entrevista.

Para chegar à descoberta, Edgar precisou de tempo. Muito tempo. O médico afirma que trabalhou ao lado de alunos seus por mais de dez anos para desenvolver uma fórmula especial que possibilitasse tal “feito”. Agora, a mantém em segredo.

Ramon durante o processo que chocou colegas, pacientes e familiares (Reprodução/Facebook) 
 Ramon durante o processo que chocou
colegas, pacientes e familiares (Reprodução/Facebook)

De acordo com o médico, que também é professor universitário, a técnico consiste em extrair todo o sangue do morto e substituí-lo por uma mistura química que ele não revela ainda do que é feita. A questão tem levantado um debate ético enorme.

Enquanto o médico afirma que sua fórmula pode ser o princípio do estudo que levaria à tão sonhada imortalidade, colegas e pacientes afirmam que a técnica não tem sentido, pois só conserva o morto com a aparência de vivo e nada mais. Muita polêmica vem por aí.

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