No ABC, Davim diz ter “prazo de validade” e perfil conciliador
Um diretor médico com prazo de validade e com um espírito conciliador. Esse é o perfil do médico Paulo Davim, traçado por ele próprio, em entrevista à rádio Globo Natal, falando sobre as funções que assumiu essa semana no ABC. A investidura no cargo se deu em meio a uma crise entre o departamento de medicina e o departamento técnico do clube que culminou com a saída do doutor Roberto Vital e de todos ligados a área médica do Alvinegro.
Hudson Helder
Paulo Davim é o novo diretor
médico do ABC
Sobre o “prazo de validade”, Davim avisa que se deve ao fato de possuir atividades diárias que ocupam muito de seu tempo. “Foi feito o apelo e eu disse que aceitaria para contribuir com o clube, mas já com prazo de validade. É uma honra, mas devo dizer que vou passar pouco tempo, porque minhas atividades profissionais me consomem muito”, comentou.
Ao explicar a missão conciliadora no Alvinegro, Paulo Davim revelou que recebeu o convite do conselheiro Paiva Torres antes mesmo que o problema entre o médico Roberto Vital e o executivo de futebol Rodrigo Pastana viesse à tona. “O Objetivo de Paiva Torres era que fosse criado uma diretoria médica, assim como já existem as diretorias de comunicação, de marketing e outras. A função primordial seria fazer a ligação entre o departamento médico e a direção do clube. Ser o intermediador entre eventuais disputas de interesses”, disse. “A concepção da ideia de Paiva mostrou-se salutar”, complementou.
Questionado pelo âncora e radialista, Santos Neto se o novo diretor aceitaria, como ocorreu no caso envolvendo Vital e Pastana interferência em seu departamento, Davim foi enfático: “É inadmissível que haja interferência. O médico, por exemplo não pode querer mudar o esquema tático do treinador”.
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