Aeroportos privados mudam de cara
Marina Gazzoni, Ricardo Brandt e Murilo Rodrigues - AGÊNCIA ESTADOBrasília (AE) - Cerca de um ano depois de serem transferidos para a gestão privada, os aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos têm suas obras de ampliação adiantadas, novas lojas, mais estacionamentos e banheiros reformados. Os passageiros, no entanto, ainda circulam em terminais lotados e companhias aéreas e lojistas reclamam de aumento de preços pelas novas operadoras. Neste momento, as concessionárias correm contra o tempo para entregar as principais obras de ampliação antes da Copa do Mundo. Em Guarulhos, cerca de 8.000 pessoas trabalham na construção do terceiro terminal de passageiros.
Em Viracopos, as obras do novo terminal, que substituirá o atual, recebem cobertura para evitar interrupções com as chuvas de verão. Em Brasília, as obras são feitas no terminal em operação, que terá sua capacidade ampliada em 30% na primeira fase. A meta das administradoras é terminar as principais reformas e ampliações em maio de 2014.
Demis Roussos
Anac destaca obras do
Aeroporto de São Gonçalo, um dos terminais leiloados em fevereiro de 2012
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) acompanha mensalmente o desempenho das concessionárias. Em relatório obtido pelo Estado, a Anac classifica como “muito satisfatório” o desempenho das operadoras. “As obras têm sido executadas em ritmo adequado e muitas melhorias podem ser observadas nos três aeroportos”, afirma o documento.
De acordo com a Anac, os três consórcios vencedores - juntamente com o de São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal - desembolsaram R$ 3,2 bilhões de um total de R$ 5,058 bilhões de investimentos obrigatórios na primeira fase. Os três aeroportos foram leiloados em fevereiro de 2012 e as empresas assumiram completamente a operação em fevereiro deste ano.
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