segunda-feira, 25 de abril de 2016

Defensoria Pública pede o fim das revistas íntimas nos presídios do RN

Recomendação, publicada no sábado, diz que as revistas são 'degradantes'.
Secretário de Justiça e Cidadania diz que o pedido não será acatado.

Do G1 RN
Alguns detentos foram levados para a Ala de Adaptação de Alcaçuz, RN (Foto: Ricardo Araújo/G1) 
 Defensoria quer que as visitas
íntimas sejam proibidas nos presídios do estado (Foto: Ricardo Araújo/G1)
A Defensoria Pública do Rio Grande do Norte recomendou ao secretário estadual de Justiça e Cidadania Cristiano Feitosa que proíba a realização de revistas íntimas nos familiares de detentos. A recomendação foi publicada no Diário Oficial do Estado neste sábado (23). Em contato com o G1, Feitosa disse que não vai acatar a recomendação. Ele afirmou que a proibição das revistas íntimas nos presídios foi vetada.
Uma lei publicada no Diário Oficial da União no dia 18 proíbe a revista íntima em mulheres em empresas privadas e em órgãos ou entidades da administração pública. Caso haja descumprimento, a multa é de R$ 20 mil. A única exceção prevista na lei seria quando as revistas fossem necessárias em ambientes prisionais e sob investigação policial. Segundo o artigo 3º, "nos casos previstos em lei, para revistas em ambientes prisionais e sob investigação policial, a revista será unicamente realizada por funcionários servidores femininos". No entanto, o artigo foi vetado.

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