Falta de sintonia mina relação, e Rogério Ceni vive desgaste crescente no Flamengo
Comportamento introvertido e decisões aumentam distanciamento do treinador, que, por sua vez, se vê sem o respaldo da diretoria. Má fase escancara cenário que não é novo no Ninho
Por Cahê Mota — Rio de Janeiro
Na linguagem atual, a melhor definição seria: não deu "match". E não é de hoje. Rogério Ceni completa oito meses no Flamengo no próximo sábado, e a percepção de quem vive os bastidores é de que nunca existiu a chamada "sensação de pertencimento" ao clube.
O relacionamento profissional e muitas vezes frio ganhou fôlego para ficar mais aquecido depois do título do Brasileirão, mas as três derrotas nos últimos cinco jogos fizeram crescer um desgaste de parte a parte no Ninho do Urubu.
O distanciamento no dia a dia do centro de treinamento é relatado com adjetivos que vão de introspectivo a depressivo por quem sente Rogério Ceni com o convívio cada vez mais restrito a seus pares de comissão técnica e poucos funcionários que conseguiram quebrar a seriedade habitual. Há ainda quem veja o treinador com uma postura defensiva diante do que considera falta de respaldo da diretoria.
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