sexta-feira, 22 de março de 2019

As águas sujas do Brasil

Dois relatórios inéditos confirmam situação de risco das águas no Brasil.

Por André Trigueiro, G1

Vista aérea da ponte ferroviária destruída pela passagem da lama após o rompimento da barragem em Brumadinho, no domingo (27) — Foto: Mauro Pimentel/AFP Vista aérea da ponte ferroviária destruída pela passagem da lama após o rompimento da barragem em Brumadinho, no domingo (27) — Foto: Mauro Pimentel/AFP 
Vista aérea da ponte ferroviária destruída pela passagem da lama após o rompimento da barragem em Brumadinho, no domingo (27) — Foto: Mauro Pimentel/AFP
O temor de hidrologistas, ambientalistas e de quem depende das águas do Velho Chico se confirmou. É o que indica o relatório divulgado hoje, Dia Mundial da Água, pela Fundação SOS Mata Atlântica. De acordo com os dados levantados pelos técnicos da Fundação, a lama da Vale que causou morte e destruição em Brumadinho em 25 de janeiro já chegou à Bacia do Rio São Francisco.
Entre os dias 8 e 14 de março, a equipe da SOS Mata Atlântica realizou novas coletas de água no rio Paraopeba até o Alto São Francisco, sendo que 9 dessas coletas aconteceram dentro do Reservatório de 3 Marias.
“A lama da Vale é visível até o meio do lago. Mas mesmo onde prevalece a cor esverdeada na superfície das águas do reservatório, encontramos a lama a dois metros de profundidade”, me disse Malu Ribeiro, coordenadora da rede das águas da Fundação SOS Mata Atlântica.

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