quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Por Marcelo Baltar e Raphael Zarko — Rio de Janeiro

Oito dias após a venda de Lucas Paquetá se tornar pública, a cúpula do Flamengo realizou uma coletiva de imprensa na sede do clube. Com a presença do presidente Eduardo Bandeira de Mello, do vice de futebol, Ricardo Lomba, e do diretor geral, Bruno Spindel, a intenção da entrevista foi esclarecer a negociação do jovem com o Milan.
Bruno Spindel, Eduardo Bandeira de Mello e Ricardo Lomba em coletiva — Foto: Marcelo Baltar/GloboEsporte.com Bruno Spindel, Eduardo Bandeira de Mello e Ricardo Lomba em coletiva — Foto: Marcelo Baltar/GloboEsporte.com
Bruno Spindel, Eduardo Bandeira de Mello e Ricardo Lomba em coletiva — Foto: Marcelo Baltar/GloboEsporte.com
Logo no início, Bandeira pediu a palavra e ressaltou que a ideia era ''esclarecer tudo de nebuloso'', apesar do acordo de confidencialidade com o Milan. O presidente apontou o ambiente político em ebulição - em dezembro, o clube terá eleições - e viu questionamentos maliciosos sobre o caso. Lomba, que é candidato a presidente da situação, também se mostrou incomodado.
- É leviano pensar que qualquer um de nós tinha interesse de nos desfazermos de um jogador que está no clube desde 11 anos, identificado com a torcida. Ninguém fica feliz em perder um ídolo. Grandes clubes europeus nos procuram há algum tempo. Tentamos renovar, com reajuste e novo prazo. Mas temos que olhar as aspirações profissionais. Ele queria jogar na Europa, jogar Champions, em um futebol mais estruturado. Lá fora ele atua 45, 50 jogos no ano. Aqui, 85 jogos, o dobro, quase. Não somos donos do atleta. Temos contrato profissional - disse Ricardo Lomba.

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