Cúpula do Flamengo justifica venda de Paquetá, e Lomba diz: ''Não somos donos do jogador''
Presidente, vice de futebol e diretor geral explicam processo da venda do camisa 11 para o Milan. Spindel afirma que negociação em outubro dá tranquilidade para reposição para início de 2019
Por Marcelo Baltar e Raphael Zarko — Rio de Janeiro
Oito dias após a venda de Lucas Paquetá se tornar pública, a cúpula do
Flamengo realizou uma coletiva de imprensa na sede do clube. Com a
presença do presidente Eduardo Bandeira de Mello, do vice de futebol,
Ricardo Lomba, e do diretor geral, Bruno Spindel, a intenção da
entrevista foi esclarecer a negociação do jovem com o Milan.
Bruno Spindel, Eduardo Bandeira de Mello e Ricardo Lomba em coletiva — Foto: Marcelo Baltar/GloboEsporte.com
Logo no início, Bandeira pediu a palavra e ressaltou que a ideia era
''esclarecer tudo de nebuloso'', apesar do acordo de confidencialidade
com o Milan. O presidente apontou o ambiente político em ebulição - em
dezembro, o clube terá eleições - e viu questionamentos maliciosos sobre
o caso. Lomba, que é candidato a presidente da situação, também se
mostrou incomodado.
- É leviano pensar que qualquer um de nós tinha interesse de nos
desfazermos de um jogador que está no clube desde 11 anos, identificado
com a torcida. Ninguém fica feliz em perder um ídolo. Grandes clubes
europeus nos procuram há algum tempo. Tentamos renovar, com reajuste e
novo prazo. Mas temos que olhar as aspirações profissionais. Ele queria
jogar na Europa, jogar Champions, em um futebol mais estruturado. Lá
fora ele atua 45, 50 jogos no ano. Aqui, 85 jogos, o dobro, quase. Não
somos donos do atleta. Temos contrato profissional - disse Ricardo
Lomba.
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