Esporte liga luz vermelha à espera de MP que pode retirar R$ 600 milhões
A MP alteraria a Lei nº 9.615/1998, mais conhecida como Lei Pelé, que destina 4,5% da arrecadação bruta das loterias para o esporte. No ano passado, esse montante consistiu em R$ 597 milhões. Esse dinheiro é dividido entre o Ministério do Esporte, as secretarias municipais e estaduais de esporte e o Comitê Brasileiro de Clubes (CBC). Um outro mecanismo, da Lei Agnelo/Piva, destina 2,7% da arrecadação das loterias aos comitês olímpico e paralímpico. Em tese, ele não seria modificado agora, mas CPB e COB podem ter que, no futuro, dividir o bolo deles com quem ficar sem dinheiro agora. O cenário é de incerteza.
Na quarta-feira, o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, revelou que o governo estudava editar uma MP para redistribuir recursos da “loteria esportiva” para a área da segurança pública. A informação que inicialmente circulava no meio esportivo era que esse recurso da nova Loteria Instantânea Exclusiva, a Lotex, uma raspadinha que destinará 10% da arrecadação para o Ministério do Esporte, para ser aplicado em projetos de iniciação desportiva escolar, e 2,7% aos clubes de futebol. Ou seja: o esporte não perderia dinheiro, apenas deixaria de ganhar uma verba extra no futuro.
Esporte liga luz
vermelha à espera de MP que pode retirar R$ 600 milhões
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Demétrio Vecchioli
09/06/2018 19h33
Às vésperas da Copa do Mundo, quando todas as atenções estão voltadas
para a seleção brasileira, o esporte ... - Veja mais em
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