Vestiário em Curitiba tem cobrança de Diego Alves, diretor e vice de futebol. Derrotas desmoronam emocional da equipe em meio à torcida para acabar a temporada de resultados frustrantes
Por Bruno Giufrida e Raphael Zarko, Rio de Janeiro
Faltam seis dias para o primeiro jogo das semifinais da Sul-Americana,
contra o Junior Barranquilla, no Maracanã, na próxima quarta-feira. E no
lugar do misto de ansiedade e adrenalina para correr atrás da terceira
final da temporada, o que se vê nos bastidores do Flamengo é um cenário
desolador.
Os relatos do vestiário em Curitiba mostram que o som alto das
cobranças, feitas pelo goleiro Diego Alves, pelo diretor de futebol
Rodrigo Caetano e até pelo vice de futebol Ricardo Lomba, surtem pouco
efeito.
O emocional e a confiança do time do Flamengo estão em queda livre. Há
torcida para que o fim do ano chegue logo para terminar uma temporada de
resultados frustrantes e grandes decepções, no ano de maior
investimento recente da história do clube da Gávea. Na saída para o
ônibus, no estádio Couto Pereira, os jogadores mostraram abatimento
muito grande. A sensação é de esgotamento e de impotência para reagir
mesmo com três compromissos pelo Campeonato Brasileiro e dois jogos de
semifinais continentais.
As mudanças que boa parte da diretoria cobra no departamento de futebol
criam ainda mais instabilidade. O presidente Eduardo Bandeira de Mello
não arreda pé de suas convicções, contrariando vice-presidentes aliados,
pela manutenção do diretor Rodrigo Caetano e do diretor geral Fred Luz,
fiel escudeiro do presidente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário