Firme, forte e dourado: Brasil bate Itália e volta ao topo olímpico após 12 anos
Depois de quase ter sido eliminada na primeira fase e dos sustos com lesões, seleção deixa para trás a longa fase do "quase" para ser tricampeã dentro do Maracanãzinho
Final - Brasil x Itália - Rio 2016 (Foto: Reuters/Yves Herman )
As medalhas douradas de Barcelona 1992 e Atenas 2004 ganharam companhia. O resultado pôs fim também a um longo e incômodo jejum. Até então, o último título havia sido conquistado no Mundial da Itália, em 2010. Nos últimos quatro anos, a seleção foi mudando a sua cara. Já não tinha mais Giba, Dante, Rodrigão e Ricardinho. Foi preciso apostar em novos nomes. Lucarelli apareceu para preencher uma lacuna e tanto, Wallace cresceu. Bernardinho dizia que a geração não era talentosa como a anterior, mas tinha condições de brigar. Na reta final, perdeu a experiência de Sidão e Murilo, cortados por lesões. Sofreu ainda com problemas físicos de Maurício Souza, Lipe e Lucarelli ao longo dos Jogos. E mesmo remendado, o time chegou. Fez valer seu histórico com o técnico no comando. Em 16 temporadas, após mais de 40 torneios, jamais ficou fora de um pódio em Mundiais e Olimpíadas. Só não ganhou medalhas três vezes, nas Ligas de 2008, 2012 e 2015.
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