Operação Candeeiro: desvio de dinheiro era feito através de conta fictícia
O desvio de dinheiro do Idema, investigado pela Operação Candeeiro, do Ministério Público Estadual (MPE), era feito por meio de uma conta bancária fictícia, sem conhecimento de órgãos de controle. A conta foi criada pelo departamento financeiro do Idema, que estava ligado à Gudson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, ex-diretor administrativo do Instituto, apontado como o idealizador do esquema.De acordo com o Ministério Público Estadual, a partir dessa conta corrente, chamada de “conta mestre”, eram encaminhados recursos para a APA Bonfim, uma conta desconhecida de onde eram efetuados os pagamentos para as empresas envolvidas no esquema. Para que o dinheiro fosse liberado, Gutson e Clebson Bezerra, diretor financeiro do Idema, assinavam ofícios fantasmas para o Banco do Brasil.
Ricardo Araújo
MPE detalhou as investigações
em coletiva de imprensa na tarde de hoje
As
transferências não eram registradas no Sistema Integrado de
Administração Financeira do RN (SIAF), uma vez que não havia ligação
contratual entre o Idema e as empresas beneficiadas.
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