Polícia afirma que F. Gomes foi morto por cumprir o papel de comunicador
Durante a coletiva de imprensa, a delegada Sheila Freitas dá detalhes sobre o caso investigado.
Naquele ano, o pistoleiro João Francisco dos Santos, o Dão, foi preso e além de confessar o crime, apontou o comerciante Lailson Lopes, o Gordo da Rodoviária, também preso, como mandante. "Para ele matar não foi nenhum problema", disse a delegada titular da Deicor, Sheila Freitas.
Segundo as investigações, Dão foi contratado por 10 mil reais, pagos pelo Gordo da Rodoviária, o pastor Gilson Neudo e pelo coronel da Polícia Militar Marco Antônio de Jesus Moureira. Na época, o coronel era diretor da penitenciária do Seridó e sua administração foi alvo de denúncias do radialista. O pastor, além de amigo de Lailson e de Rivaldo, ficou incomodado com as acusações feitas contra ele.
Toda a logística do crime foi assistida pelo advogado Rivaldo Dantas, de quem Dão era motorista. Ele arrecadou o dinheiro para o pagamento do homicídio, providenciou a arma usada no crime e auxiliou na fuga.
O outro acusado, o PM Evandro, foi o responsável por esconder a arma do crime e ajudar na fuga de Dao. Ele era amigo de Rivaldo. "Não houve um mandante da morte de F. Gomes, várias pessoas se uniram e pagaram Dão para cometer o crime", pontuou Sheila.
A arma do crime ate hoje não foi encontrada.
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