domingo, 12 de março de 2017

Justiça tem 31,6 mil processos de presos como o do goleiro Bruno

São ações de presos provisórios de competência do júri popular, que aguardam recursos ou até o primeiro julgamento, segundo dados do CNJ. Goleiro foi beneficiado pelo STF.


Bruno chega ao Fórum de Santa Luzia, acompanhado do advogado. Ele se apresentou à Justiça após sua soltura pelo STF (Foto: Raquel Freitas/G1) Bruno chega ao Fórum de Santa Luzia, acompanhado do advogado. Ele se apresentou à Justiça após sua soltura pelo STF (Foto: Raquel Freitas/G1)
Bruno chega ao Fórum de Santa Luzia, acompanhado do advogado. Ele se apresentou à Justiça após sua soltura pelo STF (Foto: Raquel Freitas/G1)
A Justiça brasileira contabiliza pelo menos 31.610 processos com réus que serão julgados ou foram condenados por um júri popular, mas que ainda aguardam, em prisão provisória, o julgamento de seus recursos. É o caso do goleiro Bruno Fernandes. Condenado por um júri popular, ele aguardava o julgamento de seu recurso em prisão provisória havia mais de seis anos e foi solto após ser beneficiado por um habeas corpus do Supremo Tribunal Federal (STF), por excesso de prazo em sua prisão.
Bruno foi condenado em 2013 pelo Tribunal de Júri de Contagem (MG) pela morte de Elisa Samudio, mas sua prisão era provisória desde as investigações, ou seja, ele ainda não estava cumprindo a pena. Para o ministro Marco Aurélio Mello, que concedeu a liminar, nada justifica a espera pelo recurso de apelação (leia a íntegra da decisão). Agora, o goleiro vai poder responder ao restante do processo em liberdade. Se o recurso contra o júri for negado, ele pode ser preso novamente.

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